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Características e Técnicas Embrionárias

  • Foto do escritor: medvetequinos
    medvetequinos
  • 19 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies domésticas, apresentando baixo índice de fertilidade (SULLIVAN et al, 1975; VOSS,1993) e sendo pouco prolífica. Como fatores que corroboram esse fato, pode-se citar a reprodução apenas ao redor dos 3 anos, 11 meses de gestação, apenas um produto por gestação e a ocorrência comum de reabsorção e abortos, ultrapassando 15% em alguns casos. Em parte, a dificuldade de emprenhar e levar a gestação à termo se deve à pouca seleção para fertilidade na espécie, pois os animais vencedores de competições e provas é que são escolhidos para a reprodução, por mais que sejam subférteis.

A égua ideal entraria na reprodução a partir dos 3 aos 5 anos, tendo de preferência 18 anos no máximo, saudável, aparelho reprodutor funcional e boa conformação de vulva, boa habilidade materna, boa genética e morfologia e bom

Existem algumas técnicas reprodutivas muito usadas na equinocultura e que são utilizadas em ambas as raças, como a Transferência de Embriões (TE). De acordo com (ALVARENGA, 2010) a TE consiste na coleta de um embrião, de uma fêmea doadora, geneticamente superior, e a transferência deste para uma fêmea receptora, encarregada de levar a gestação a termo.

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Procedimento de Coleta de Embrião em Égua.

Disponível em<http://reproducaoequino.com.br/ >. Acesso em: 21 maio. 2015

Apesar do cenário positivo em que a TE se encontra, sua aplicação comercial em equinos está muito atrasada em relação ao seu uso em bovinos, ovinos e suínos (RIEIRA, 2009). Um dos principais fatores para a baixa eficiência dos programas consiste na dificuldade de induzir a superovulação e éguas, o que é facilmente atingido nas outras espécies citadas.

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Procedimento de Implantação de Embrião

Disponível em: < http://reproducaoequino.com.br>. Acesso em: 21 maio. 2015

Outra técnica bastante comum nas duas raças aqui abordadas é a Inseminação Artificial (IA), na qual é realizada a colheita do sêmen do garanhão com uso de vagina artificial, análise quanto à qualidade e quantidade, processamento, fracionamento e deposição no trato reprodutor da égua.

As vantagens envolvidas são os maiores números de produtos/garanhão, menor risco de transmissão de doenças, animais incapazes de realizar a cobertura podem se reproduzir, não há necessidade de transporte dos animais, menor risco de acidentes, é possível obter descendentes após a morte do garanhão. Já as desvantagens são a necessidade de mão de obra especializada, maior custo e menor índice de prenhes.

A colheita é realizada com um manequim (ou égua). O sêmen à fresco apresenta maior índice de prenhes - com técnica correta, chega a ser a mesma de monta natural (BRISKO & VARNER, 1992). A cada 48h, deve-se inseminar, se o cio continuar. É de uso imediato, não podendo ser armazenado.

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Procedimento de Coleta de Sêmen por Vagina Artificial

Disponível em: < http://reproducaoequino.com.br>. Acesso em: 21 maio. 2015


 
 
 

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