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Como tudo começou Introdução


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O presente trabalho foi definido a partir de um tema pré-estabelecido pela instituição de ensino UNI-BH (Centro Universitário de Belo Horizonte), para integrar as disciplinas ministradas no primeiro período do curso de Medicina Veterinária. A partir do tema Estruturas Morfológicas, desenvolveu-se o Estudo Comparativo entre Equinos: Mangalarga Marchador e Quarto de Milha.

Sabe-se que os equinos introduzidos no Brasil foram, na sua maioria, originários da Península Ibérica onde as raças Árabe e Barba eram predominantes. Além destas, o Alter e o Andaluz foram as raças de maior influência na formação do cavalo de sela do Brasil. De acordo com (Costa et al., 1998) das raças que se desenvolveram na Região Sudeste do país, o Mangalarga Marchador obteve maior destaque como animal de sela.

O Padrão Racial da raça Mangalarga Marchador foi estabelecido em 1950 e desde então estes animais têm sido avaliados por técnicos credenciados pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM) no que diz respeito à sua conformação e qualidade como animais de sela, principalmente em relação ao seu andamento.

Apesar da extensa representatividade do Quarto de Milha em relação ao criatório nacional, e mesmo mundial, poucos estudos vêm sendo realizados nesta raça, especialmente sob aspectos de crescimento e desenvolvimento, o que é de especial interesse para criadores, estudiosos e profissionais da área.

Nota-se que o objetivo da pesquisa é auxiliar os acadêmicos e profissionais do meio veterinário e indiretamente os indivíduos envolvidos com a criação e registro dos animais, dentro de suas respectivas associações, com o intuito de comparar anatomicamente e fisiologicamente estes animais além de hábitos nutritivos, comportamentais e eventos patológicos.

De acordo com (ALVARENGA, 2010) a indústria do cavalo apesar de ser um tema de grande relevância, é ainda pouco conhecido no Brasil e com poucas informações precisas. Estima-se que o agronegócio ligado a cavalos emprega mais de um milhão de pessoas no Brasil, distribuídas em mais de 120 atividades que variam desde a confecção de selas até o turismo equestre.

A geração de empregos e difusão da equinocultura, também se assenta em um dos requisitos para a elaboração deste estudo.

“A Equinocultura também movimenta um segmento muito importante que é o de gerar empregos (fixos, temporários e de consultoria) para Zootecnistas, Médicos Veterinários e Agrônomos, bem como para mão de obra especializada e não especializada, gerando renda e impostos em segmentos como associações de criadores e/ou de registro genealógico, haras, propriedades agropecuárias, indústrias em geral, estabelecimentos comerciais de produtos agropecuários, feiras e exposições agropecuárias, provas hípicas e prestadores de serviços, dentre outros.” (CAMARGO, 2008).

A comparação é importante, no que tange a oferta de pesquisa bibliográfica para consulta, uma vez que se observou a escassez de material disponível e a falta de informações para nortear leigos e envolvidos no meio, como também informar a finalidade de cada raça estudada. Além das relevâncias referentes na unificação das disciplinas do primeiro período do curso e o trabalho em equipe com trocas de aprendizado e experiências.

Enfim, durante todo o processo de pesquisa a integração dos participantes para a compreensão e estudos do tema foi decisiva para a elaboração do presente trabalho, contribuindo com o crescimento pessoal e profissional destes futuros médicos veterinários.


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